Pecuária de Leite

Em execução desde julho de 2005, A estrutura de ordenha possui sistema de última geração, totalmente computadorizado. Até a localização da sala de ordenha é estratégica e foi pensada com a finalidade de oferecer o máximo de conforto às vacas.

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O projeto prevê posição solar e aeração adequadas para o bem estar dos animais, que não podem sentir calor. A sala possui capacidade para 40 animais por ordenha e outra de espera capaz de suportar mais 120 animais. Uma vez na ordenha, o único contato das trabalhadoras com a vaca se dá na limpeza do úbere e realização dos testes de qualidade. Não há contato externo com o leite, que é retirado do úbere pela ordenhadeira mecânica e levado, a partir de tubulações, até os tanques, que tem a capacidade total de 20.000 litros. Neste reservatório, a temperatura é rebaixada de 38 graus (temperatura que sai da vaca) para 4 graus, o que estabiliza a proliferação de bactérias. O objetivo é oferecer produto de qualidade, em volume e com regularidade. Quando o projeto começou a ser idealizado, foi levado em conta o aproveitamento da mão-de-obra disponível na Granja: as esposas dos funcionários, que ficavam restritas às tarefas de casa, demonstraram disposição em trabalhar. As características peculiares ao sexo feminino (paciência, atenção, higiene e detalhismo) tornaram a mão-de-obra ideal à condução com o gado leiteiro, além disso, nenhuma possuía experiência o que tornou mais fácil o treinamento. As mulheres são responsáveis pela ordenha e recria das bezerras, ao todo dos 25 funcionários da leitaria, 13 são mulheres.


A empresa é uma das maiores produtoras de leite do estado, alcançando um volume de 13.500 litros por dia. Sendo 485 vacas em lactação, 100 vacas secas e no pré-parto, além de 400 bezerras e novilhas, todos da raça holandesa.


As vacas em produção estão alojadas, desde 2017, em um sistema de compost barn e mantêm média diária de 30 litros por animal, em duas ordenhas por dia. Os demais animais dão criados no sistema a pasto.

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O compost barn foi implementado justamente para vencer os desafios climáticos, que vão de 0°C no inverno a 40°C nos dias mais quentes do verão, tendo ainda uma umidade relativa do ar próxima a 90%, além disso o relevo muito plano torna difícil o escoamento das águas das chuvas, que é um constante desafio para as vacas manejadas no pasto. No compost barn as vacas são mantidas em uma estrutura moderna, prática e com ambiente controlado, gerando mais conforto, que se reflete no aumento da produção e da produtividade, além da qualidade do leite. A escolha desse sistema priorizou também os benefícios ao meio ambiente, já que a região é litorânea e de baixa matéria orgânica nos solos.


Desde a mudança para o compost barn houve um incremento de 10 litros por vaca/dia em relação ao gado de pasto e trouxe estabilidade e qualidade ao leite.

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